Tarik Kiswanson

(Halmstad, Suécia, 1986)

Tarik Kiswanson vem explorando noções de noções de desenraizamento, metamorfose e memória através de uma prática interdisciplinar. Seu trabalho, embora conectado ao íntimo, aborda histórias coletivas de ruptura, perda e regeneração, podendo ser entendido como uma cosmologia de temas como refração, desintegração e polifonia.

Nascido na Suécia, vem de uma família palestina exilada que passou por Jerusalém, Trípoli e Amã antes de se estabelecer em Halmstad. Viveu dez anos em Londres, onde se formou na Central Saint Martins (2010), antes de se mudar para Paris, onde é mestre pela École Nationale Supérieure des Beaux-Arts (2014). Possui quatro nacionalidades e é fluente em cinco idiomas.

O artista foi laureado com o Prêmio Marcel Duchamp em 2023, no Centre Pompidou, ​​França. Sua obra já foi tema de diversas exposições individuais em instituições, sendo as mais recentes na Kunsthalle Portikus, Alemanha (2024); Oakville Galleries, Canadá (2024); Bonniers Konsthall, Suécia (2023); Salzburger Kunstverein, Áustria (2023); Museo Tamayo, México (2023); M HKA – Museum of Contemporary Art Antwerp, Bélgica (2022); Hallands Konstmuseum, Suécia (2022); e Carré d’Art – Musée d’art contemporain, França (2021). Participou, ainda, de exposições coletivas e bienais em instituições como o Centre Pompidou; Kunsthalle Münster, Alemanha; Gothenburg International Biennial for Contemporary Art, Suécia; Lyon Biennale of Contemporary Art, França; The Ural Biennial, Rússia; Performa Biennial, ​​Estados Unidos; Gwangju Biennale, ​​Coreia do Sul; e MUDAM – The Contemporary Art Museum of Luxembourg.

 

Imagem: Tarik Kiswanson no Ateliê de Gravura da Fundação Iberê, 2025. Foto © Tiffany Dornoy Rezaei