Fundação Iberê e CMPC promovem encontro sobre arte como refúgio criativo e renovação em tempos de crise para professores da rede pública de Barra do Ribeiro

05.nov.24

Evento que integra o Programa Iberê nas Escolas, que tem como objetivo fomentar a arte-educação, acontece nesta terça e quarta

 

Criar vínculos e conexões entre o corpo docente da cidade de Barra do Ribeiro e os programas da Fundação Iberê, motivar professores através da integração de dinâmicas e práticas artísticas, mostrar como a arte pode ser um veículo de aprendizagem para diferentes disciplinas, e promover oficinas como uma ferramenta de autocuidado e terapia para professores, ajudando-os a lidar com o estresse e o esgotamento, e estabelecer estratégias para implementar a arte-educação em diferentes disciplinas. Essas são as propostas do Programa Iberê na Escolas, realizado pela Fundação Iberê e a CMPC para a primeira formação de professores.

Com o tema “A arte como refúgio criativo e renovação em tempos de crise”, o encontro reunirá cerca de 100 professores de Barra do Ribeiro na Fundação. Para muitos, é a primeira vez que visitam um museu. A programação inicia com uma visita mediada às exposições, seguido de uma formação-oficina com o projeto Desenhança.

Idealizado pela artista visual e educadora Guadalupe Rausch, o Desenhança propõe pesquisar os atravessamentos entre a dança e o desenho, o gesto e o traço, promovendo o encontro entre várias linguagens artísticas onde os participantes podem se sentir protagonistas da sua expressão.

A ideia surgiu depois que Guadalupe conheceu o trabalho do artista visual Alessandro Lumare e da coreógrafa Simona Loberafo, ambos italianos, que, juntos, viajam o mundo com seu projeto Segni Mossi. “Mesclar as linguagens pode ser muito interessante porque a gente está num momento em que as artes precisam conversar. Sair dessa caixinha de categorias separadas. Não estou interessada numa dança coreográfica, numa técnica específica e em algo para apresentar. Estou interessada na relação entre essas linguagens”, conta.

“Arte, cultura e educação são fenômenos dinâmicos que, quando trabalhados transversalmente, possibilitam um novo olhar sobre o mundo. O programa Iberê nas Escola fortalece esta relação, estimulando o aprendizado e a criatividade por meio de práticas artísticas”, destaca Robson Bento Outeiro, Superintendente Executivo da Fundação Iberê.