Fundação Iberê promove visita mediada com a curadora da exposição Trama: Arte Têxtil no Rio Grande do Sul
A Fundação Iberê abre duas turmas, às 15h e 17h, onde uma terá intérprete de libras para o público da comunidade surda
No dia 25 de fevereiro (sábado), a Fundação Iberê promove um bate-papo com a curadora Carolina Grippa em uma visita mediada pela exposição Trama: Arte Têxtil no Rio Grande do Sul. A atividade abordará a história da arte têxtil no Rio Grande do Sul e a produção dos artistas presentes na exposição. “Há uma história da tapeçaria e arte têxtil que não está nos livros da ‘grande’ História da Arte, havendo algumas razões para esse esquecimento, como a sua ligação às artes decorativas, com pequeno ou nenhum destaque no estudo das ‘Belas Artes’”, destaca Grippa.
Serão duas turmas: a primeira às 15h, que contará com intérprete de libras, e a segunda às 17h. A atividade dispõe de 55 vagas, com inscrição prévia e gratuita.
Serviço
Trama: visita mediada com a curadora Carolina Grippa
Turma 1 (intérprete de libras) | 15h às 16h30 | 25 vagas | INSCRIÇÕES AQUI
Turma 2 | 17h às 18h30 | 30 vagas | INSCRIÇÕES AQUI
Sobre Trama
Com o patrocínio da Petrobras, Trama: Arte Têxtil no Rio Grande do Sul apresenta 35 obras de 17 artistas: os precursores Zoravia Bettiol e Yeddo Titze, Arlinda Volpato, Berenice Gorini, Erica Turk, Fanny Meimes, Heloisa Crocco, Ivandira Dotto, Joana Azevedo de Moura, Jussara Cirne de Souza, Liciê Hunsche, Luiz Gonzaga, Nelson Ellwanger, Salomé Steinmetz, Sonia Moeller e Wilhelm Hovarth.
As tapeçarias de Erica Turk, Jussara Cirne de Souza e Wilhelm Horvath trazem as técnicas mais tradicionais, enquanto as de Yeddo Titze, Liciê Hunsche, Ivandira Dotto e Fanny Meimes usam a lã, mas já buscam formatos e volume na peça. Outras seguem com o formato plano, mas inovam nos materiais e no desenho, como é o caso das duas tapeçarias bordadas por Salomé Steinmetz e as de telas galvanizadas de Ana Norogrando. Serão apresentados, também, trabalhos de Heloisa Crocco, que, a partir de rede e fibra de vime, desenvolve uma peça tecida; de Sonia Moeller, que realiza um conjunto com as mais diversas técnicas, como bordado, tecelagem, colagem, entre outras; e de Arlinda Volpato, Joana Azevedo Moura, Luiz Gonzaga, Nelson Ellwanger.
“O grande objetivo da exposição é mostrar os nomes mais relevantes da arte têxtil que são ou atuaram no Rio Grande do Sul e que tiveram uma trajetória relevante nesse segmento, participando de diversas mostras desenvolvidas no país a partir da década de 1970. Também é importante registrar a diversidade dessa produção, que do plano buscou a tridimensionalidade e que da tradicional lã foi para uma diversidade de materiais, mostrando a versatilidade de cada poética percorrida por cada um dos artistas”, diz Grippa.