Recital da Série Música de Câmara da Ospa

20.maio.19

A Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (Ospa) apresenta o segundo recital da Série Música de Câmara 2019 no dia 26 de maio, domingo, às 16h. A Fundação Iberê, será pela primeira vez palco da iniciativa.

A atração será o grupo Sexteto Porto Alegre, composto por Altair Venâncio (fagote), Geovane Soares Marquetti dos Santos (violino), Luiz Guilherme Nóbrega (violino), Ana Clara Venâncio (viola), Tácio César Vieira (violoncelo), Rafael do Nascimento Figueredo (contrabaixo), músicos da Ospa que compartilham o interesse pela música e o prazer da convivência com a arte. No repertório, obras para a formação de François Devienne (1759-1803), peças de Jean Françaix (1912-1997) e do brasileiro Heitor Villa-Lobos (1887-1959). A entrada é franca.

Sobre o repertório
O recital desta tarde inicia com François Devienne (1759-1803) através da peça ‘‘Quarteto para fagote e cordas’’, uma das obras primas do período clássico para o instrumento. O músico, de formação polivalente, era compositor, flautista e fagotista, obtendo muito sucesso em seu período, principalmente através das óperas. Sua contribuição para a música e particularmente pro fagote foi extensa – e conta com seis sonatas para fagote, dois quartetos para fagote e cordas e cinco concertos para fagote, além do método de ensino para flauta ou fagote.

A apresentação ganha sequência com ‘‘Divertimento’’, de Jean Françaix (1912-1997). Marcantes no repertório do século XX, as obras de Jean Françaix ganharam destaque pelo estilo intenso. Neste programa será apresentado o divertimento para fagote e quinteto de cordas, um dos mais famosos para o período. A peça é composta de quatro movimentos distintos ainda na estrutura tradicional, trazendo combinações e timbres inusitados, revisitando o ambiente sonoro do século XX. Além das obras para fagote, o compositor teve grande dedicação na composição para sopros de maneira geral.

Encerrando o programa, ‘‘Ciranda das Sete notas’’, de Heitor Villa-Lobos (1887-1959), foi concebida nos últimos anos de vida do compositor. A obra retrata todo o gênio criativo do autor em sua melhor fase. Originalmente, a composição para fagote e orquestra brinda o instrumento com uma obra de referência na música erudita brasileira. Villa-Lobos conta com um repertório gigantesco, com uma das sonoridades nacionais mais diversificadas. Foi o primeiro brasileiro a se ocupar também com a educação musical, na década de 1940.Sua preocupação concebia a importância da arte musical na transformação da realidade do país.

Sobre a Fundação Orquestra Sinfônica de Porto Alegre e a Série Música de Câmara
A Fundação Ospa é um complexo musical-educativo que, desde 1950, realiza um trabalho de difusão da música orquestral e formação de plateias no RS. Vinculada à Secretaria de Estado da Cultura, Turismo, Esporte e Lazer, mantém a orquestra, um coro sinfônico e uma escola de música – o Conservatório Pablo Komlós. Nas suas mais recentes temporadas, a agenda da Ospa tem contemplado em torno de 80 apresentações anuais, atingindo um público aproximado de 60 mil gaúchos a cada ano.

A série Música no Museu foi criada em 2016 para institucionalizar a presença da música de câmara na programação da orquestra. Ela leva ao público repertórios para formações menos numerosas e adaptações, além da produção de compositores que escrevem especificamente para essas formações. A atual edição é realizada em parceria com o Memorial do rio Grande do Sul.

PROGRAMA
François Devienne: Quarteto n° 1 op.73
Jean Françaix: Divertissement
Villa-Lobos: Ciranda das Sete Notas
Apresentação: Sexteto Porto Alegre, formado pelos músicos
Altair Venâncio (fagote), Geovane Soares Marquetti dos Santos (violino), Luiz Guilherme Nobrega (violino), Ana Clara Venâncio (viola), Tácio César Vieira (violoncelo), Rafael do Nascimento Figueredo (contrabaixo