Educativo
O programa educativo da Fundação Iberê tem como objetivo principal aproximar a população deste espaço cultural, a fim de constituir e formar um público que tenha acesso às diferentes linguagens artísticas, em especial, as artes visuais.
O programa promove o estudo e a divulgação da obra de Iberê Camargo e busca aproximar o público da arte moderna e contemporânea. Desenvolve materiais e atividades para professores e alunos, assim como pessoas com necessidades especiais. Atua na formação de mediadores e novos profissionais para o campo da arte. Realiza visitas mediadas e técnicas, oficinas, encontros de orientação para educadores e publicação de materiais didáticos. São propostas também atividades de artes integradas e debates sobre temas ligados à arte e à cultura.
A Fundação, com seu programa educativo, pretende consolidar este espaço como um importante polo de formação cultural, de debates sobre arte e educação e de inserção de tecnologias criativas na produção artística.
Que tal passar quarta-feira à tarde aquarelando?
A convite da Fundação Iberê Camargo o Clube WTF Aquarela traz a sua primeira edição da “Oficina WTF Aquarela”, acontecendo dentro do espaço cultural. Uma tarde de respiro no meio da semana para ter contato com as possibilidades criativas da aquarela, explorar as tintas, se permitir conhecer algo novo e se conectar com o espaço artístico do Iberê. Os idealizadores do clube, Élin Godois, Bruno Padilha e Gabriela Souza, guiarão uma experiência através dos primeiros conhecimentos sobre aquarela e conduzirão uma atividade focada em observação do lugar que nos acolhe e suas características artísticas e físicas.
A oficina terá a duração de 2h e as inscrições são gratuitas mediante a entrega de uma caixinha de leite vazia e limpa. Cada participante deve levar as folhas que irá utilizar para a atividade (3 folhas A4 de 300g.)
ÉLIN GODOIS dedica seu tempo a ilustração, projetos criativos e viagens. Procura referências poéticas e irreverentes. Nostalgias, acasos e descobertas. Gosta de ouvir pessoas, fotografar, escrever correspondências e fazer listas. Tenta absorver todo o tipo de conteúdo que possa chamar sua atenção para depois conectar essas informações nas ilustrações que faz, buscando materializar em cores as histórias que vive. Viaja desenhando, espalhando sua arte e energia e fazendo trocas. Ainda acredita no bem e nas pessoas, por isso se joga sem medo pelas estradas de chão e rios da Amazônia. {@elingodois}
GABRIELA SOUZA é a idealizadora do Madroño Atelier Criativo, onde cria e conta histórias através de aquarelas inspiradas pela essência expressiva do Flamenco e pelas vivências compartilhadas com quem chega até ela. Arteterapeuta em formação e estudante de Metodologia do Ensino das Artes, se diz “aquarelante” por paixão e humana “por acaso”. Através do seu trabalho ajuda pessoas a ressignificar mudanças e histórias e acredita que é de arte que se cura. {@gabriela.sou.za + @madrono.atelier}
BRUNO PADILHA é designer e ilustrador com ótimas habilidades manuais. Seu trabalho se baseia metade em conceito – adora retratos e técnicas tradicionais de ilustração – e metade em pura execução, com gráficos feitos analogicamente através do uso da serigrafia, letterpress, xilogravura e, principalmente, aquarela. Frequentou a London College of Communication estudando Ilustração e Mídias Visuais. Agora, já formado em Design Visual pela ESPM-Sul, faz projetos visuais, dá aula de aquarela e desenho regularmente (uma de suas maiores paixões. Sonha em viajar o mundo conhecendo pessoas e ilustrando histórias. {@bhpadilha + @oli.veraz}
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Somos um clube pra quem gosta ou quer muito começar a aquarelar, trocar ideias e tomar cafés. Simples assim, como tudo na vida deveria ser. Para participar basta ter algum interesse em se aproximar das tintas. O clube é um espaço livre para experimentação, um convite à explorar a criatividade através da aquarela. Os encontros são semanais e abertos a quem tiver interesse, sem necessidade de inscrição ou conhecimento prévio de qualquer técnica de pintura ou desenho. Nesse espaço não damos uma aula, nem temos um roteiro a seguir. Cada pessoa que chega soma e assim todos aprendem e compartilham um pouquinho do que trazem consigo a cada encontro.
Essa é a essência do Clube WTF Aquarela.”
Horário: 15h
Número de vagas: 20
Local: Átrio da Fundação Iberê
Público: livre
ATIVIDADE GRATUITA
Ei ei, que som é esse? É de kalimba, minha senhora!
Você conhece o instrumento musical kalimba? Não? Então inscreve os pequenos e vem pra Fundação Iberê! Kalimba é do tempo que as histórias eram contadas com os dedos e tinham som de gota d’água. Esse instrumento, vindo das longínquas terras de Zimbábue, possuem capacidades mágicas de encantar e contar histórias da sua terra, existindo através dos séculos!
A oficina Construindo Kalimbas é uma atividade infantil onde cada criança irá construir seu instrumento, utilizando objetos do cotidiano.
Horário: 15h
Número de vagas: 15
Local: Átrio da Fundação Iberê
Público: infantil, de 6-9 anos
ATIVIDADE GRATUITA
No sábado, 3 de agosto Daniel Senise e Daniela Labra farão uma conversa dentro da exposição Antes da Palavra, que inaugura no mesmo dia. A atividade é aberta para todos os públicos, e terá início às 16h.
Sobre a exposição Antes da Palavra: Com curadoria de Daniela Labra, a mostra apresenta 23 trabalhos do artista carioca Daniel Senise, entre pinturas e objetos, articulados em torno da instalação monumental 1.587 construída por duas grandes telas suspensas no átrio da Fundação Iberê, postadas frente a frente. A ausência na presença é um paradoxo explorado pelo artista em toda sua obra, assim como a reflexão sobre o tempo, vaidade, futilidades e opulência. As composições na obra de Senise são apresentados como evocações de vazios e criações de paisagens mentais. Em diálogo com as indagações presentes no trabalho do artista, uma programação de intervenções sonoras foi elaborada trazendo à Fundação seis artistas que pensam o som espacial, material e conceitualmente, ou seja, para além de uma estrutura melódica. São eles: Marcelo Armani, Ricardo Carioba, Raquel Stolf, Pontogor, Tom Nóbrega e Felipe Vaz.
Horário: 15h30
Número de vagas: 50
Local: Átrio da Fundação Iberê
Público: livre
Onde estão os negros quando se olha para a história da arte brasileira e sua historiografia? Como se tem debatido a presença negra na noção de arte brasileira? Quais as intersecções entre essas presenças e as noções de raça como estruturadora da sociedade e das artes brasileiras?
Abrir brechas para pensar as narrativas que durante anos habitaram as notas de rodapé, os anexos, as beiras mas que continuavam sendo escritas por negros e negras, mulheres, e todos aqueles que se encontram nas fronteira Sul do mundo é o objetivo deste curso.
O professor doutor Igor Simões, a convite da Fundação Iberê, convoca aqueles que querem pensar uma historiografia para além das narrativas hegemônicas. A atividade, que expande o conceito de curso convencional, se trata de laboratórios de afetamento: para ler e debater em conjunto. Assim, a cada encontro o ministrante irá selecionar um texto, que os participantes terão acesso somente no dia.
As atividades de agosto acontecerão nas datas de 9 e 23, sempre às 15h na Fundação Iberê.
As inscrições são limitadas, somente 30 vagas! Garanta a sua!
Louise Bourgeois tece, tal como a aranha que esculpiu, narrativas sobre o feminino a partir de sua vivência enquanto artista mulher e as representações maternas que possui. A artista afirma que “ Para mim, a escultura é meu corpo. Meu corpo é minha escultura ” (Bourgeois, 2000).
Os gestos compositivos e as figurações do corpo feminino, a figura cambiante da mulher, nascimento e morte, bem como temas que se aproximam dos feminismos e suas subjetivações são temas dialogados por Louise. Através da obra Spider, presente em exposição na Fundação Iberê, convidamos educadores para pensar juntos, frente a força desta aranha, as conexões de vida e arte, aproximando essa teia ao ambiente escolar.
Passa pra lá, passa pra cá! A agulha costura a história da existência coletiva e individual. Tramar fios é uma habilidade passada de geração em geração e carrega consigo a ancestralidade daqueles que estavam a costurar. Bordar nos tecidos pode ser inserir no pano histórias, falar sobre identidade e
pertencimento. Através da história da artista em exposição na Fundação Iberê, Louise Bourgeois nos convida a refletir sobre o tecer, memória e afeto. Mitti Mendonça, artista e escritora nos convida a pensar sobre raízes e pertencimento através dos seus trabalhos em bordado. Nesta oficina, a Fundação Iberê convida você a tramar fios e dar nós com a presença de Mitti Mendonça.
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