Gravura – Experiência matriz mostra os diferentes matizes de artistas de renome internacional que passaram pelo Ateliê da Fundação Iberê

A Fundação Iberê abre no dia 14 de junho (sábado) a exposição Gravura – Experiência matriz com obras de 43 artistas que vivenciaram a técnica na prensa que pertenceu a Iberê. São eles: Afonso Tostes (RJ), Alex Cerveny (SP), Angelo Venosa (SP), Antonio Dias (SP), Álvaro Siza (Matosinos, Portugal), Caetano de Almeida (SP), Carlos Martins (SP), Carlos Fajardo (SP), Carlos Pasquetti (RS), Carmela Gross (SP), Daniel Acosta (RS), Daniel Feingold (RJ), Daniel Escobar (RS), Daniel Melim (SP), Elisa Bracher (SP), Iole de Freitas (MG), Janaina Tschäpe (MUC, Alemanha), Jorge Macchi (Bs.As., Argentina), José Bechara (RJ), José Patrício (PE), José Resende (SP), Laura Andreato (SP), Léon Ferrari (Bs.As., Argentina), Lucas Arruda (SP), Luciana Maas (SP), Luiz Carlos Felizardo (RS), Marcos Chaves (RJ), Maria Lucia Cattani (RS), Matias Duville (Bs.As., Argentina), Nelson Felix (RJ), Nelson Leirner (SP), Nuno Ramos (SP), Pablo Chiuminatto (Quilpué, Chile), Paulo Monteiro (SP), Paulo Pasta (SP), Rafael Pagatini (RS), Regina Silveira (RS), Rodrigo Andrade (SP), Rosângela Rennó (MG), Santídio Pereira (PI), Teresa Poester (RS), Vera Chaves Barcellos (RS) e Waltercio Caldas (RJ).
A mostra traz um recorte da coleção com artistas de diferentes matizes e suas respectivas obras produzidas nas mais variadas técnicas da gravura em metal em sete módulos temáticos: matéria da memória em P&B, abstrações, figuras, riscados, paisagens, grafismos e cartografias.
Gravura – Experiência matriz é organizada pela Fundação, que, em 1999, ainda na casa de Iberê (1914-1994) no bairro Nonoai, promoveu oficinas de gravura ministradas por Anna Letycia, Evandro Carlos Jardim, Claudio Mubarac e Carlos Martins. Nesse período, foi proposto que as matrizes das obras fossem doadas para a instituição, dando início à Coleção Ateliê de Gravura.
Em 2001, foi criado o Projeto Artista Convidado, como programa de residência artística sob a coordenação de Eduardo Haesbaert que foi assistente e impressor de Iberê. Os artistas experimentaram a gravura, muitos deles pela primeira vez, e produziram obras inéditas criadas a partir de suas poéticas. Desde então, o projeto recebeu mais de 100 artistas residentes.
O Ateliê de Gravura conserva a prensa e as ferramentas utilizadas por Iberê que, desde os anos 1940, teve a prática da gravura simultânea ao seu ofício de pintor. “Estabelecemos uma profícua troca a partir de pesquisas, conceitos e pensamentos de cada residente. Suas expressões são reveladas em obras gráficas e posteriormente multiplicadas, tornando-as parte do acervo do artista e da Fundação”, destaca Haesbaert.