Objetos 7, 1967
água-tinta (processo do açúcar) e relevo
15,7 x 21,8 cm
Acervo Fundação Iberê

Tombo G117-1

Foto © Fabio Del Re_VivaFoto

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“[…] Seus diversos ObjetosDestroços e Gravura 5 são ainda carretéis, mas agora, por meio deles e em seu entorno, Iberê dedica-se a experiências com relevo. Com este, explora a matéria física em si, não em aspectos de sua simulação por meio de recursos gráficos. Matéria agora é o que é palpável ao toque. As gravuras fazem-se na ruptura, ao rasgar, perfurar a matriz. Algumas provas são impressas com pigmento branco acrescentado à tinta de impressão, incrementando, assim, a densidade pastosa da matéria da gravura. O caráter experimental do artista faz-se mais ousado ainda nesse período de expansão.”

ZIELINSKY, Mônica. Iberê Camargo: catálogo raisonné. Cosac Naify: São Paulo, 2006. p. 96.

 

O relevo é obtido em áreas nas quais o ácido ataca diretamente a matriz. No caso desta obra, a gravação chegou a perfurá-la. A configuração final da gravura evidencia a aplicação de água-tinta com grãos de breu grosso empregados manualmente.