Objetos (4), 1967
água-tinta (processo do açúcar) e relevo
16,2 x 21,8 cm
Acervo Fundação Iberê

Tombo G123-2

Foto © Rômulo Fialdini

Download

“[…] Seus diversos ObjetosDestroços e Gravura 5 são ainda carretéis, mas agora, por meio deles e em seu entorno, Iberê dedica-se a experiências com relevo. Com este, explora a matéria física em si, não em aspectos de sua simulação por meio de recursos gráficos. Matéria agora é o que é palpável ao toque. As gravuras fazem-se na ruptura, ao rasgar, perfurar a matriz. Algumas provas são impressas com pigmento branco acrescentado à tinta de impressão, incrementando, assim, a densidade pastosa da matéria da gravura. O caráter experimental do artista faz-se mais ousado ainda nesse período de expansão.”

ZIELINSKY, Mônica. Iberê Camargo: catálogo raisonné. Cosac Naify: São Paulo, 2006. p. 96.

 

O relevo desta gravura é vazado na chapa.
Sua matriz foi cedida em 1985 por Iberê Camargo ao Gabinete de Gravura do Museu Nacional de Belas-Artes do Rio de Janeiro para que fossem tiradas algumas provas (HC) e estas passassem a integrar seu acervo.