Conversa com os curadores | Exposição Caixa-Preta
No dia 18 de agosto, a Fundação Iberê Camargo inaugura a exposição Caixa-Preta, uma mostra coletiva que acontecerá em dois momentos: primeiro em Porto Alegre e, em 2019, no Pivô – Arte e Pesquisa (São Paulo). A exposição poderá ser visitada até o dia 14 de outubro, apresentando obras de mais de 35 artistas.
No dia da abertura, às 16h, acontece uma conversa com os Curadores da mostra: Bernardo José de Souza, Eduardo Sterzi, Fernanda Brenner e Veronica Stigger. Confira a programação completa na seção Eventos em nossa página do Facebook.
Bernardo José de Souza é curador, professor e crítico de arte. Atualmente, ocupa o posto de Diretor Artístico da Fundação Iberê Camargo. Foi Coordenador de Cinema, Vídeo e Fotografia da Secretaria de Cultura de Porto Alegre entre 2005 e 2013 e integrou a equipe de curadoria da 9ª Bienal do Mercosul (2013). Desde então, vem desenvolvendo projetos curatoriais para diversos espaços e instituições, dentre as quais To See What Is Coming, no Largo das Artes (Rio de Janeiro, 2014); o 19 Festival de Arte Contemporânea SESC_Videobrasil (São Paulo, 2015); a exposição A Mão Negativa, no Parque Lage (Rio de Janeiro, 2015); Através do Espelho, projeto especial da ArtRio (2015); o programa Crossings and Passages, na Goodman Gallery, (Cidade do Cabo, 2016); e Arte e Ativismo na América Latina – Prince Claus Fund/Dutch Ministry of Foreign Affairs, na Despina (Rio de Janeiro, 2016 e 2017). Na Fundação Iberê Camargo, curou as mostras Depois do Fim (2017), Vivemos na melhor cidade da América do Sul (2018) e Unânime Noite (2018).
Eduardo Sterzi é escritor, crítico e professor de Teoria Literária na Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Publicou, entre outros, os livros Por que ler Dante(crítica, 2008), A prova dos nove: alguma poesia moderna e a tarefa da alegria (crítica, 2008), Aleijão (poesia, 2009), Cavalo sopa martelo (teatro, 2011) e Maus poemas (poesia, 2016). Organizou Do céu do futuro: cinco ensaios sobre Augusto de Campos (2006) e foi um dos curadores, com Veronica Stigger, da exposição Variações do corpo selvagem: Eduardo Viveiros de Castro, fotógrafo (São Paulo, 2015; Araraquara, 2016; Frankfurt, 2017).
Fernanda Brenner é curadora independente. Em 2012 fundou o Pivô, espaço de arte contemporânea sem fins lucrativos em São Paulo, onde ela atua como diretora artística. À frente do Pivô, Brenner organizou cerca de trinta exposições desde 2012, incluindo mostras individuais de Haroon Mirza, Erika Verzutti, Lucas Arruda e Alexandre da Cunha. Em 2016, foi curadora da mostra coletiva Até aqui Tudo Bem, na galeria White Cube e no ano seguinte curou a exposição coletiva Neither, que inaugurou a sede da galeria Mendes Wood em Bruxelas. Editora colaboradora da revista Frieze, seus textos já foram publicados em uma série de catálogos e publicações tais como ArtReview, Mousse, Terremoto e na plataforma The Exhibitionist , da qual é também parte do conselho editorial.
Veronica Stigger é escritora, professora e crítica de arte. É doutora em teoria e crítica da arte pela Universidade de São Paulo, com estudo sobre as relações entre arte, mito e rito na modernidade. Como curadora, organizou em 2013, a exposição Maria Martins: Metamorfoses, que ganhou o Grande Prêmio da Crítica da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA) e, em 2016, O útero do mundo, ambas no Museu de Arte Moderna de São Paulo. Em 2015, organizou, com Eduardo Sterzi, a exposição de fotografias do antropólogo Eduardo Viveiros de Castro Variações do Corpo Selvagem, em São Paulo, no SESC Ipiranga, posteriormente apresentada no Weltkulturen Museum, em Frankfurt. Em 2018, foi a curadora da exposição As Durações do Rastro – A fotografia de Jordi Burch frente à arquitetura de Álvaro Siza Vieira, na Fundação Iberê Camargo.
Imagem: Runo Lagomarsino. Mare Nostrum Mare Mostrum, 2015. Cortesia da Mendes Wood DM São Paulo, Brussels, New York ⓒ Artista. Foto Bruno Leão