Exposição “Grupo de Bagé – Os Quatro” é indicada ao Prêmio Açorianos de Artes Plásticas
A Fundação Iberê foi indicada ao 13º Prêmio Açorianos de Artes Plásticas, um dos mais tradicionais do setor, na categoria Destaque em Acervos, com a exposição “Grupo de Bagé – Os Quatro”. Devido às normas de distanciamento social impostas pelos governos municipal e estadual, ainda não está decidido como será a cerimônia de premiação.
O Açorianos busca valorizar e homenagear as produções locais que se destacaram ao longo de 2019. Além do reconhecimento, o prêmio proporciona várias oportunidades para jovens artistas e curadores. Pelo segundo ano consecutivo, a Fundação oferecerá uma residência artística em seu Ateliê de Gravura.
“Grupo de Bagé – Os Quatro” foi inaugurada em 30 de novembro do ano passado, em homenagem um grupo de artistas gaúchos que foi fundamental na popularização da arte no Brasil e exterior: Carlos Scliar, Danúbio Gonçalves, Glauco Rodrigues e Glênio Bianchetti. A mostra ocupou dois andares com 180 obras, ilustrações dos Clube de Gravura de Bagé e de Porto Alegre, livros e exemplares raros das revistas Horizonte, Senhor e Globo.
Esta foi a maior exposição dos quatro realizada nos últimos 20 anos. A Fundação Iberê e as curadoras Carolina Grippa e Caroline Hädrich iniciaram oito meses antes uma ampla pesquisa de documentação, reportagens de jornais e de cartas e reuniram trabalhos oriundos de 24 instituições e acervos particulares de Bagé, Porto Alegre, Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília. O Museu de Arte do Rio Grande do Sul Ado Malagoli (Porto Alegre), a Pinacoteca Aldo Locatelli da Prefeitura de Porto Alegre, o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, a Pinacoteca de São Paulo, o Museu Dom Diogo (Bagé) e o Instituto Carlos Scliar (Cabo Frio, RJ) foram alguns centros culturais que emprestaram obras, além de peças do espólio de Danúbio, Glênio e Glauco.
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