Exposição Pardo é Papel segue em cartaz até 14 de fevereiro

21.jan.21

Devido à grande procura, a exposição “Pardo é Papel”, do jovem artista carioca Maxwell Alexandre, fica em cartaz até o dia 14 de fevereiro, na Fundação Iberê. Igualmente, as mostras “Iberê Camargo – O Fio de Ariadne” e “Tudo vem do nosso pátio” foram prorrogadas até 21 de fevereiro.

Em função da pandemia do coronavírus, as visitas ocorrem de sexta a domingo, das 14h às 19h, com última entrada às 18h. O agendamento deve ser feito pelo site do Sympla (clique aqui). Na primeira quinta-feira de cada mês, a entrada é gratuita, mediante agendamento, também, pelo Sympla.

Tudo vem do nosso pátio | Átrio
Curadoria: Eduardo Haesbaert
A exposição é composta por obras 35 artistas gaúchos de diferentes trajetórias, matizes e gerações que participaram do projeto Artista Convidado. Muitos deles experimentaram, pela primeira vez, a técnica da gravura em metal na tradução de suas poéticas. Alguns voltaram ao seu lugar de origem para essa residência. Outros, mesmo vivendo na Capital, fizeram uma imersão na própria Fundação. Para dialogar com esses artistas, foram selecionadas gravuras e pinturas de Iberê Camargo realizadas, simultaneamente, entre os anos 1989 e 1992.

Iberê Camargo – O Fio de Ariadne | 2º Andar
Curadoria: Denise Mattar e Gustavo Possamai
Durante as décadas de 1960 e 1970, além de sua intensa produção em pintura, desenho e gravura, Iberê Camargo realizou trabalhos em cerâmica e tapeçaria. Eles respondiam a uma demanda do circuito de arte, herdada da utopia modernista que preconizava o conceito de síntese das artes; uma colaboração estreita entre arte, arquitetura e artesanato. Com assessoria técnica das ceramistas Luiza Prado e Marianita Linck, o artista realizou nos anos 1960 um conjunto de pinturas em porcelana com resultados surpreendentes. Na década seguinte selecionou um conjunto de cartões que foram transformados por Maria Angela Magalhães em impactantes tapeçarias. Além das 37 cerâmicas, sete tapeçarias de grandes dimensões e cartões pintados por Iberê e gravuras, a mostra é complementada por uma cronologia ilustrada, reunindo fotos e depoimentos de algumas das mulheres que marcaram presença na vida de Iberê, como a esposa Maria Coussirat Camargo, a artista Djanira, as ceramistas Luiza Prado e Marianita Linck, as artistas Regina Silveira e Maria Tomaselli, a tapeceira Maria Angela Magalhães, a gravadora Anna Letycia, a escritora Clarice Lispector, as gravadoras Anico Herskovits e Marta Loguercio, a galerista Tina Zappoli, a produtora cultural Evelyn Ioschpe, a cantora Adriana Calcanhotto e a atriz Fernanda Montenegro.

Pardo é papel – Maxwell Alexandre | 3º andar
Curadoria: Maxwell Alexandre
A exposição do jovem artista carioca Maxwell Alexandre foi inaugurada com sucesso em novembro de 2019, no MAR (Rio de Janeiro), onde alcançou o feito de receber mais de 60 mil visitantes. Aos 29 anos, Maxwell retrata em sua obra uma poética que passa pela construção de narrativas e cenas estruturadas a partir da vivência cotidiana pela cidade e na Rocinha, onde nasceu, trabalha e reside. Com obras no acervo do MAR, Pinacoteca de São Paulo, MASP, MAM-RJ e Perez Museu, ele apresenta “Pardo é Papel” no Brasil após levar sua primeira exposição individual ao Museu de Arte Contemporânea de Lyon, na França. Resultado de uma residência na Delfina Foundation, promovida pelo Instituto Inclusartiz, em Londres, a mostra tem patrocínio do Grupo PetraGold.