Darel Valença Lins

(Palmares, PE, 1924 – Rio de Janeiro, RJ, 2017)

Gravador, pintor, desenhista, ilustrador e professor. Estudou na Escola de Belas Artes do Recife, atual Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), entre 1941 e 1942, e atuou como desenhista técnico. Mudou-se para o Rio de Janeiro em 1946. Estudou gravura em metal no Liceu de Artes e Ofícios, em 1948. Dois anos depois, entrou em contato com Oswaldo Goeldi. Atuou como ilustrador em diversos periódicos, como a revista Manchete e os jornais Última Hora e Diário de Notícias. Entre 1953 e 1966, encarregou-se das publicações da Sociedade dos Cem Bibliófilos do Brasil. Com o prêmio de viagem ao exterior, recebido no Salão Nacional de Arte Moderna do Rio de Janeiro, em 1957, viajou para a Itália, onde permaneceu até 1960. Ilustrou diversos livros, como Memórias de um Sargento de Milícias (1957), de Manuel Antônio de Almeida e São Bernardo (1992), de Graciliano Ramos. Lecionou gravura em metal no Museu de Arte de São Paulo (MASP), em 1951; litografia na Escola Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro, entre 1955 e 1957; e na Faculdade de Artes Plásticas da Fundação Armando Álvares Penteado (Faap), em São Paulo, de 1961 a 1964. Entre 1968 e 1969, realizou painéis como os do Palácio dos Arcos, sede do Ministério das Relações Exteriores, em Brasília.

 

Imagem: Darel Valença Lins no antigo Ateliê de Gravura da Fundação Iberê, acompanhado por Maria Coussirat Camargo. Foto © Acervo Documental Fundação Iberê