Marco Maggi

(Montevidéu, Uruguai, 1957)

Marco Maggi vive entre Nova York e Punta del Este. Reconhecido internacionalmente, cria desenhos abstratos e meticulosos com materiais comuns (papel, alumínio, lâminas), que adquirem dimensão escultórica através de recortes e gravações, jogando com luz e sombra.

O artista conquistou reconhecimento internacional ao criar desenhos abstratos e detalhados, utilizando materiais comuns, como papel, plexiglass, papel alumínio, lápis e uma lâmina afiada. O resultado de sua arte analógica e meticulosa é, ao mesmo tempo, crítico e fascinante. Formalmente, ao gravar formas ou recortá-las, o artista adiciona uma terceira dimensão a seus desenhos e compõe como um escultor, utilizando a luz, a sombra e o espaço – negativo e positivo. Semanticamente, com uma gramática detalhada, Marco Maggi descreve um mundo impulsionado por elementos minúsculos. No entanto, embora a visão ampliada de suas obras pareça revelar padrões sistêmicos ou planos abrangentes (que remetem a modelos de circuitos elétricos, tecnologia da informação ou mapas urbanos), a visão do artista sobre nosso mundo resiste às noções de ordem e previsibilidade. Seus detalhes são vistos como protagonistas fundamentais, moldando de forma contínua e aleatória nosso entorno (físico, biológico, técnico, social, etc.).

Marco Maggi representou o Uruguai na 56ª Bienal de Veneza em 2015.

Suas obras integram as coleções de importantes instituições internacionais, como o Museu de Arte Moderna (MoMA), o Whitney Museum of American Art e o Drawing Center, ambos em Nova York; o Hirshhorn Museum and Sculpture Garden, em Washington, D.C.; o Walker Art Center, em Minneapolis; a Daros Foundation, em Zurique, Suíça; o Museum of Fine Arts, em Boston; o Fine Arts Museums of San Francisco, em São Francisco; e a Coleção Cisneros, com sede nos Estados Unidos, entre outras.

 

Imagem: Marco Maggi trabalhando no Ateliê de Gravura da Fundação Iberê, 2025. Foto © José Kalil