Mário Carneiro

(Île de France, Paris, 1930 – Rio de Janeiro, RJ, 2007)

Cineasta brasileiro nascido em Paris, foi um dos principais diretores de fotografia do país. Estudou na Faculdade Nacional de Arquitetura, em Paris (1955). Sua carreira no cinema ganhou importância com o advento do Cinema Novo. Com Porto das Caixas (1962), de Saraceni, fez sua primeira direção fotográfica em longa. A partir de então, realizou a direção de fotografia de Garrincha, alegria do povo (1962) e O padre e a moça (1965) ambos de Joaquim Pedro de Andrade, Todas as mulheres do mundo (1965) e Edu, coração de ouro (1966), ambos de Domingos Oliveira, entre outros. Foi ainda câmera e diretor de fotografia de Di (1978), curta-metragem de Glauber Rocha premiado em Cannes. Teve uma longa trajetória como pintor, gravador e fotógrafo, além de diretor e montador, diretor e roteirista de cinema, o que fez  dele um personagem único da cinematografia nacional.

 

Imagem: Mario Carneiro no antigo Ateliê de Gravura da Fundação Iberê. Foto © Acervo Documental Fundação Iberê