Depois do sucesso nas escolas de Porto Alegre, Fundação Iberê e CMPC levam arte-educação a alunos de Guaíba
Com o propósito de estreitar laços com alunos da rede pública, no próximo dia 17 de maio, a Fundação Iberê e a CMPC – Celulose Riograndense dão início a um programa de arte-educação em cinco escolas de Guaíba: o Iberê LAB.
No total, até dezembro, serão atendidas 163 crianças do 5º ano, divididas em sete turmas:
– EMEF Darcy Berbigier: 28 alunos;
– EMEF Rio Grande do Sul: 56 alunos divididos em duas turmas;
– EMEF Anita Garibaldi: 49 alunos divididos em duas turmas;
– EMEF Breno Guimarães: 21 alunos;
– EMEF Evaristo da Veiga: 9 alunos.
A intenção desta metodologia inovadora, durante o período de isolamento social, é qualificar o processo de aprendizagem e favorecer o desenvolvimento dos estudantes, propiciando criatividade, coletividade e imaginação para uma aprendizagem significativa.
As atividades serão planejadas e implantadas por um núcleo formado por profissionais em arte na pedagogia e mediadores culturais, com o objetivo de despertar nas crianças o interesse de ler, interpretar e, consequentemente, de se expressar por meio de propostas diversas do universo artístico e literário, explorando as diferentes linguagens.
Além das videoaulas, que serão aplicadas no modelo de comunicação síncrona, a Fundação abrirá suas portas aos alunos, mediante a flexibilização das medidas restritivas, para uma visita guiada. Para a grande maioria, será a primeira vez num espaço cultural; um passeio que estimula a curiosidade e o interesse sobre história da instituição e seu acervo, bem como para o universo museal. A partir deste movimento, as crianças dividirão a experiência com suas famílias e amigos e acabarão despertando o interesse de outras pessoas.
O programa também oferecerá aos educadores a oportunidade de implementar soluções criativas em seus espaços de convívio, a fim de deixá-los mais instigantes na busca pelo conhecimento e o olhar estético sensível para o futuro.
“Com a certeza de que o protagonismo dos alunos terá que ser considerado mesmo no ensino remoto, que não basta a aplicação do que é proposto, mas a atuação dos alunos como seres críticos e protagonistas de seu percurso de aprendizagem, propomos com este projeto a introdução de metodologias ativas na educação à distância. E vamos além, questionando como o ensino vai ficar com a necessidade de usar a tecnologia como mediadora dessa transmissão de informação e conhecimento”, destaca Robson Outeiro, superintendente executivo da Fundação Iberê.