Iberê pintando o painel da Organização Mundial da Saúde, Genebra, Suíça, 1966.

Acervo Documental Fundação Iberê Camargo

Tombo F7036

“[…] Em um momento histórico de grande tensão política no país, a arte brasileira se desenvolve em meio aos influxos das vanguardas e a um veio altamente experimental. Os movimentos da contracultura, presentes no meio internacional, se alastram na cultura do país. Nesse contexto, Iberê segue seu trabalho de arte motivado por suas convicções sobre as questões da pintura. Estende-as mais ainda, pois seus Núcleos e Núcleos em expansão estouram bruscamente os carretéis, através da tensão imprescindível a toda grande arte. Essas obras são resultados do ápice da ação do corpo sobre as telas que, em sua obsessão, rompem definitivamente com a representação dos objetos. […].”
ZIELINSKY, Mônica. A inquietude da arte. In: ZIELINSKY, Mônica; DUARTE, Paulo Sergio; SALZSTEIN, Sônia. Moderno no limite. Porto Alegre: Fundação Iberê Camargo, 2008. p. 21.

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