Iberê em frente ao painel da Organização Mundial da Saúde com esboço da pintura, ano de 1966.

Acervo Documental da Fundação Iberê Camargo

Tombo S1099

“[…] Partindo do esquema que tinha levado, começou a brincar livremente com as formas, e o resultado final, após sete meses de trabalho, conserva as linhas gerais do projeto realizado no Brasil. Em declarações a Clarice Lispector, Camargo diz que uma expansão, no sentido em que ele utiliza o conceito, é uma liberação. Precisamente, essa pareceu ser a alegoria do painel de Genebra. Formas liberadas ou, melhor, presas, debaixo do emaranhado de gestos que as levaram a sua dissolução: pássaros, carretéis, dados, vórtices. Um grande bouquet floral, como sugere Carneiro, uma obra ‘alegre’ que evoca a situação de equilíbrio implícita na noção de saúde.”
HERRERA, María José. Iberê Camargo: um ensaio visual. Porto Alegre: Fundação Iberê Camargo, 2009. p. 24.

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