Louise Bourgeois tece, tal como a aranha que esculpiu, narrativas sobre o feminino a partir de sua vivência enquanto artista mulher e as representações maternas que possui. A artista afirma que “Para mim, a escultura é meu corpo. Meu corpo é minha escultura ” (Bourgeois, 2000).

Os gestos compositivos e as figurações do corpo feminino, a figura cambiante da mulher, nascimento e morte, bem como temas que se aproximam dos feminismos e suas subjetivações são temas dialogados por Louise. .Através da obra Spider, presente em exposição na Fundação Iberê, convidamos educadores para pensar juntos, frente a força desta aranha, as conexões de vida e arte, aproximando essa teia ao ambiente escolar.

Anelise Valls Alvarez, doutoranda em Artes Visuais em História, Teoria e Crítica pelo Instituto de Artes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) com ênfase na pesquisa em feminismo e história da arte.. Mestra em Filosofia pela Universidade de São Paulo – USP (2014) e licenciada em Filosofia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS (2009). Atua como produtora de eventos artísticos e culturais em Porto Alegre. Realiza consultoria cultural para a Casa Baka, localizada em Porto Alegre. É integrante dos grupos de extensão Arte & Feminismo e do Feminismo e História da Arte, ambos coordenados pela profª Drª Daniela Kern, no PPGAV/UFRGS, em que também organiza eventos e atividades acadêmicas.