Fundação Iberê encerra neste domingo a programação 2024 com concerto em homenagem aos 110 anos de Iberê Camargo
O quarteto de cordas, formado por João Senna, Márcio Ceconello, Pablo Schinke e Renata Bernardino, contará com a participação especial da cantora lírica Carol Braga. Entrada gratuita
Neste domingo (22), a Fundação Iberê encerra a temporada de exposições e atividades educativas de 2024 com a apresentação do quarteto de cordas formado por João Senna (viola), Márcio Ceconello (violino), Pablo Schinke (cello) e Renata Bernardino (violino). O concerto ocorre às 17h, no átrio da instituição.
Com direção musical de Schinke, o quarteto interpretará “Summa”, de Arvo Part; “Quarteto Mishma (mov. V e VI”, de Philip Glass; “Quarteto Nº 1” e “O trenzinho do caipira”, de Villa Lobos; e “Der Lindenbaum”, de Franz Schubert. Carol Braga, uma das grandes mezzo-sopranos da atualidade no Brasil, interpretará composições de Schubert e Villa Lobos e recitará poesia de Mario Carlos de Bem Osorio.
Sobre o quarteto de cordas
Renata Bernardino – É graduada com Láurea Acadêmica pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul UFRGS, licenciada em Música pelo Centro Universitário Metodista do Sul IPA e pós-graduada em Neurociência, Infância e Educação pela PUCRS. Membro fundadora da Sociedade Orfeu e diretora da escola de música Centro Suzuki Porto Alegre, atua como violinista em diferentes grupos, como a Sphaera Mundi Orquestra, o Bach Brasil (Violino Barroco) e o Grupo Avalon (Música e Cultura Celta).
Márcio Ceconello – Mestre em Performance Musical pela UFMG, graduou-se pela UFRGS sob orientação de Fredi Gerling e Hella Frank. Aperfeiçoou-se em Viena com Peter Schuhmayer e nos Estados Unidos na Universidade do Tennessee, sob orientação de Matus Zelmanovich. Participou de diversas turnês pelas três Américas, Europa e Ásia com orquestras jovens internacionais, como a Junge Osterreichische Philharmonie, Youth Orchestra of the Americas e Jeunesses Musicales World Orchestra. Desde 2001, integra algumas das mais importantes orquestras nacionais, como a OSPA e a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, e spalla da Orquestra Sinfonietta Belo Horizonte. Atualmente, integra também a Bach Brasil Ensemble e é diretor artístico da Sphaera Mundi Orquestra.
João Senna – Começou os estudos de música em casa com sua mãe, em Nova Friburgo (RJ), transitando por diversos instrumentos até decidir pela viola ainda bem novo. Formou-se na Unirio e no curso da Academia de Música da Osesp, tendo aulas com professores como Adonhiran Reis, Estevan Reis, Gabriel Marin Peter Pas, Horacio Schaefer, Dhyan Toffolo e Marco Antonio Lavigne. Participou de orquestras como Osesp, Osb, Petrobrás Sinfônica, Theatro Municipal do RJ (como concertino e até líder de naipe em diversas ocasiões) e, atualmente, integra a OSPA, a Orquestra do Theatro São Pedro e a Bach Society Brasil. Em 2022 colaborou na programação do Festival Mendelssohn, ao lado do Quarteto Carlos Gomes, na Sala Cecília Meirelles, no Rio de Janeiro.
Carol Braga – Bacharel em canto lírico pela UFRGS, atua como solista e preparadora do naipe de contraltos no coro sinfônico da OSPA. Em São Paulo, fez parte do Coral Jovem do Estado e da Academia de Ópera do Theatro São Pedro. Trabalhou com importantes nomes da cena musical brasileira e estreou alguns papéis de ópera. Ganhou o Prêmio Toriba Musical no concurso Maria Callas e ficou em terceiro lugar na segunda edição do concurso Zola Amaro. Atuou como solista e coro em concertos com a OSPA, Theatro São Pedro de Porto Alegre, Bach Society, Orquestea Osinca, Osesp e Orquestra Jovem do Theatro São Pedro, de São Paulo.
Pablo Schinke – Formado em violoncelo pelo Conservatório de Versalhes e pela UVSQ, na França, estudou com Damien Ventula e especializou-se em violoncelo barroco com os professores Ophélie Gaillard e Emanuel Jacques. Obteve o diploma de concertista pelo Conservatório de L’Hay-les-Roses, sob orientação de Romain Garioud. Em 2012 ganhou bolsa integral para estudar música na University of Southern Mississippi, nos EUA. Além do repertório erudito, estudou jazz e improvisação com Vincent Segal na França e colaborou com artistas, como Yamandú Costa, Vitor Ramil, Bebê Kramer, Sérgio Assad, Nicolas Krassik. Fundador do grupo Trio in Uno, gravou os álbuns Lilás (2015) e Ipê (2019) e realizou diversas turnês, apresentando-se como solista e artista convidado em palcos e festivais na Itália, Bélgica, França, Alemanha e Brasil. Em 2022, obteve o primeiro lugar no concurso da OSPA e mudou-se para Porto Alegre, onde atua como violoncelista, produtor musical, músico convidado de orquestras, como Bach Brasil, Orquestra da Ulbra, Orquestra Teatro São Pedro e diversos projetos de música de câmara. Em 2024 ganhou o prêmio de Melhor Instrumentista no 15º Festival de Música de Porto Alegre.