Fundação Iberê encerra neste domingo a programação 2024 com concerto em homenagem aos 110 anos de Iberê Camargo 

17.dez.24

O quarteto de cordas, formado por João Senna, Márcio Ceconello, Pablo Schinke e Renata Bernardino, contará com a participação especial da cantora lírica Carol Braga. Entrada gratuita 

 

Neste domingo (22), a Fundação Iberê encerra a temporada de exposições e atividades educativas de 2024 com a apresentação do quarteto de cordas formado por João Senna (viola), Márcio Ceconello (violino), Pablo Schinke (cello) e Renata Bernardino (violino). O concerto ocorre às 17h, no átrio da instituição.   

Com direção musical de Schinke, o quarteto interpretará “Summa”, de Arvo Part; “Quarteto Mishma (mov. V e VI”, de Philip Glass; “Quarteto Nº 1” e “O trenzinho do caipira”, de Villa Lobos; e “Der Lindenbaum”, de Franz Schubert. Carol Braga, uma das grandes mezzo-sopranos da atualidade no Brasil, interpretará composições de Schubert e Villa Lobos e recitará poesia de Mario Carlos de Bem Osorio.  

Sobre o quarteto de cordas 
Renata Bernardino – É graduada com Láurea Acadêmica pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul UFRGS, licenciada em Música pelo Centro Universitário Metodista do Sul IPA e pós-graduada em Neurociência, Infância e Educação pela PUCRS. Membro fundadora da Sociedade Orfeu e diretora da escola de música Centro Suzuki Porto Alegre, atua como violinista em diferentes grupos, como a Sphaera Mundi Orquestra, o Bach Brasil (Violino Barroco) e o Grupo Avalon (Música e Cultura Celta).  

Márcio Ceconello – Mestre em Performance Musical pela UFMG, graduou-se pela UFRGS sob orientação de Fredi Gerling e Hella Frank. Aperfeiçoou-se em Viena com Peter Schuhmayer e nos Estados Unidos na Universidade do Tennessee, sob orientação de Matus Zelmanovich. Participou de diversas turnês pelas três Américas, Europa e Ásia com orquestras jovens internacionais, como a Junge Osterreichische Philharmonie, Youth Orchestra of the Americas e Jeunesses Musicales World Orchestra. Desde 2001, integra algumas das mais importantes orquestras nacionais, como a OSPA e a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, e spalla da Orquestra Sinfonietta Belo Horizonte. Atualmente, integra também a Bach Brasil Ensemble e é diretor artístico da Sphaera Mundi Orquestra.   

João Senna – Começou os estudos de música em casa com sua mãe, em Nova Friburgo (RJ), transitando por diversos instrumentos até decidir pela viola ainda bem novo. Formou-se na Unirio e no curso da Academia de Música da Osesp, tendo aulas com professores como Adonhiran Reis, Estevan Reis, Gabriel Marin Peter Pas, Horacio Schaefer, Dhyan Toffolo e Marco Antonio Lavigne. Participou de orquestras como Osesp, Osb, Petrobrás Sinfônica, Theatro Municipal do RJ (como concertino e até líder de naipe em diversas ocasiões) e, atualmente, integra a OSPA, a Orquestra do Theatro São Pedro e a Bach Society Brasil. Em 2022 colaborou na programação do Festival Mendelssohn, ao lado do Quarteto Carlos Gomes, na Sala Cecília Meirelles, no Rio de Janeiro.  

Carol Braga Bacharel em canto lírico pela UFRGS, atua como solista e preparadora do naipe de contraltos no coro sinfônico da OSPA. Em São Paulo, fez parte do Coral Jovem do Estado e da Academia de Ópera do Theatro São Pedro. Trabalhou com importantes nomes da cena musical brasileira e estreou alguns papéis de ópera. Ganhou o Prêmio Toriba Musical no concurso Maria Callas e ficou em terceiro lugar na segunda edição do concurso Zola Amaro. Atuou como solista e coro em concertos com a OSPA, Theatro São Pedro de Porto Alegre, Bach Society, Orquestea Osinca, Osesp e Orquestra Jovem do Theatro São Pedro, de São Paulo.   

Pablo Schinke – Formado em violoncelo pelo Conservatório de Versalhes e pela UVSQ, na França, estudou com Damien Ventula e especializou-se em violoncelo barroco com os professores Ophélie Gaillard e Emanuel Jacques. Obteve o diploma de concertista pelo Conservatório de L’Hay-les-Roses, sob orientação de Romain Garioud. Em 2012 ganhou bolsa integral para estudar música na University of Southern Mississippi, nos EUA. Além do repertório erudito, estudou jazz e improvisação com Vincent Segal na França e colaborou com artistas, como Yamandú Costa, Vitor Ramil, Bebê Kramer, Sérgio Assad, Nicolas Krassik. Fundador do grupo Trio in Uno, gravou os álbuns Lilás (2015) e Ipê (2019) e realizou diversas turnês, apresentando-se como solista e artista convidado em palcos e festivais na Itália, Bélgica, França, Alemanha e Brasil. Em 2022, obteve o primeiro lugar no concurso da OSPA e mudou-se para Porto Alegre, onde atua como violoncelista, produtor musical, músico convidado de orquestras, como Bach Brasil, Orquestra da Ulbra, Orquestra Teatro São Pedro e diversos projetos de música de câmara. Em 2024 ganhou o prêmio de Melhor Instrumentista no 15º Festival de Música de Porto Alegre.