sem título, 1987
grafite e lápis Stabilotone sobre papel
17,2 x 25 cm
Acervo Fundação Iberê

Tombo D0273

Foto © Fabio Del Re_VivaFoto

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Em 1982, Iberê volta a viver em Porto Alegre, na rua Lopo Gonçalves, Cidade Baixa – bairro vizinho ao Parque da Redenção. Suas idas ao parque passaram a ser rotineiras, tanto para a prática de caminhadas quanto para os passeios dominicais no Brique da Redenção ao lado de sua companheira, Maria Coussirat Camargo.

Preocupando-se em anotar aspectos da vida cotidiana, como o rápido deslocamento dos transeuntes, Iberê realizou ali centenas de desenhos. São esboços e desenhos de observação que capturam, geralmente com poucas linhas, os mais variados tipos de frequentadores do parque, como ciclistas, famílias, moradores de rua, trabalhadores informais e, acima de tudo, pessoas solitárias, gerando um testemunho do obsessivo espírito de pesquisa do artista.