Estudo para a gravura Homem, mulher e cabrita, c.1956
grafite e nanquim sobre papel
22,7 x 31,5 cm
Acervo Fundação Iberê

Tombo D1235

Foto © Fabio Del Re_VivaFoto

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Em maio de 1956 é inaugurado o V Salão Nacional de Arte Moderna, no Palácio da Cultura/Ministério da Educação e Cultura, Rio de Janeiro. Iberê recebe isenção de júri em duas categorias: pintura e gravura. A água-tinta Homem, mulher e cabrita (1956), aceita pelo júri de seleção e integrando o catálogo como n. 262, é recusada pela comissão organizadora – composta por José Morais, Bustamante Sá e Orlando Peruzzi –, “sob o aparente pretexto de que havia exagero na figuração de um espécime humano de sexo masculino”. A gravura foi colocada em sala contígua no salão, junto às obras recusadas, provocando intensa curiosidade. A impugnação gera protesto de numeroso grupo de intelectuais e artistas, inclusive membros do júri. Iberê recorre à Comissão Nacional de Belas-Artes e a obra é transferida para o Salão.