sem título, 1927
grafite sobre papel
22 x 18,8 cm
Acervo Fundação Iberê

Tombo D2024

Foto © Fabio Del Re_VivaFoto

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“A revelação do mundo da arte se dá por meio das revistas ilustradas e nada mais natural que seja a figura humana, ou as pessoas, o seu primeiro objeto de interesse. A cópia é um exercício padrão, seja pelo natural desejo de ‘fazer com as próprias mãos’, seja pela facilidade que a imagem planificada dá ao iniciante que se propõe a difícil tarefa de reproduzir o mundo real. Esses […] desenhos do jovem Iberê (datados de 1927/1928, quando o artista estava entre os 13 ou 14 anos) exemplificam esse procedimento e neles temos não somente uma tentativa juvenil, mas já uma queda notável para as questões das artes plásticas, como o cuidado com a linha pura e o interesse por temas complexos com grandes agrupamentos humanos.”

GOMES, Paulo. Iberê e seu ateliê: as coisas, as pessoas e os lugares. Fundação Iberê Camargo: Porto Alegre, 2015. p. 66.