Vassourinha Ribamar […], c.1991
nanquim e giz de cera sobre papel
24,9 x 18 cm
Acervo Fundação Iberê
Tombo D3415
Foto © Fabio Del Re_VivaFoto
“[…] [Na exposição Iberê Camargo: diálogos no tempo] agrupamos uma seleção de charges produzidas por Iberê sob o pseudônimo Maqui, onde ele exercita a ironia mordaz, impiedosa, que dedicava (com justiça, diga-se) aos políticos nacionais. Os comentários escancaram também um lado misógino e machista que mostra o ser humano por trás do artista. Afinal, não estamos aqui fazendo uma hagiografia ou canonização. Seria trair a memória de quem declarava: ‘Nunca toquei a vida com a ponta dos dedos. Tudo o que fiz, fiz sempre com paixão’. Politicamente correto para ele era um palavrão, um sinônimo de censura.”
MORAES, Angélica de. Iberê Camargo: diálogos no tempo. Porto Alegre: Fundação Iberê Camargo, 2016. p. 10.