sem título, c.1941
óleo sobre tela
59 x 69 cm
Acervo Fundação Iberê

Tombo P040

Foto © Fundação Iberê

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“Esses primeiros trabalhos contrastam no ainda rarefeito ambiente artístico do Rio Grande do Sul. Perturbam a concepção da pintura em circulação no meio de arte local. A própria experiência do pintor sobrepõe qualquer influência de cosmopolitismo ou modelos artísticos, pois defende que as obras deveriam partir de sua apreensão particular do mundo, como a de ‘um ardoroso defensor da liberdade e independência do artista’. Seu trabalho interroga desde simples paisagens cotidianas em suportes acanhados a serena ordem das convenções da arte do Sul do país, ainda tão fascinada pelas sedutoras incursões artísticas do impressionismo europeu: ‘Efetivamente, a sociedade gaúcha no início dos anos 40 não tinha condições de absorver o grau de inovação pretendida por poucos […]’, conclui Marilene Pieta.”

ZIELINSKY, Mônica. A inquietude da arte. In: ZIELINSKY, Mônica; DUARTE, Paulo Sergio; SALZSTEIN, Sônia. Moderno no limite. Porto Alegre: Fundação Iberê Camargo, 2008. p. 14.