Performance A Zona (The Zone) | Pablo Pijnappel

12.nov.18

Como parte da programação em comemoração aos 10 anos de construção de seu edifício sede, a Fundação Iberê apresenta a mostra Zona de Crepúsculo, de Pablo Pijnappel. Quatro obras do artista e uma nova performance comissionada ocuparão a instituição, utilizando seus espaços menos regulares, dialogando com a premiada arquitetura do prédio de Álvaro Siza. De maneira quase que intervencionista, as obras tratarão o edifício como um centro de narrativas que usam seu principal traço arquitetônico, a rampa em espiral à la Guggenheim de Frank Lloyd Right, como uma alegoria visual do mecanismo da memória.

A mostra tem financiamento do Mondriaan Fund, fundo público que fomenta a produção e apresentação da arte e do patrimônio cultural da Holanda, localmente ou no exterior.

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Nos dias 17, 18, 24 e 25/11, sempre a partir das 18:30h, acontecem sessões da performance A Zona (The Zone).

Inscrições na recepção da Fundação Iberê a partir das 14h, por ordem de chegada. Limite de 5 participantes.

Nesta performance, os visitantes serão guiados por múltiplos espaços esquecidos do edifício e arredores da Fundação: servindo como condutor do público, um performer narrará um seleção de sonhos pessoais de Pablo Pijnappel, reunidos e anotados ao longo de anos. A caminhada apresenta-se como uma cartografia do subconsciente, o espaço mental onde o tempo não tem relógio, despertando a sensação irreal para o visitante de ser um sonho, mesclando sua consciência com o devaneio.

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PABLO PIJNAPPEL

Tendo a psicanálise e a literatura como pontos de partida habituais, as obras de Pablo Pijnappel são sem exceção meta-narrativas que combinam poeticamente identidades culturais, históricas e ancestrais, pelo prisma da memória. A linguagem sempre desempenha o papel principal, unindo os mecanismos mentais e o mundo, em instalações de vídeo, textos ou performances que estão na encruzilhada entre o cinema, a fotografia e os recessos de um romance.

Nascido em um subúrbio de Paris, Pijnappel cresceu no Rio de Janeiro e, mais tarde, estudou na Holanda. Agora vive e trabalha entre o Rio, Roterdã e Berlim. Já participou de inúmeras exposições coletivas e individuais em diversos espaços nas principais capitais da Europa e dos EUA, com destaque para o Centre Pompidou, Whitechapel Gallery, Konsthall Malmö, Artists Space, LACE, entre outros. Também fez parte da XXX Bienal de São Paulo.

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PROGRAMAÇÃO FUTURA

17 de novembro, sábado
– 14:00: Abertura de Fontenay-aux-Roses, no Átrio da Fundação Iberê

– 18:30: Performance A Zona (The Zone). Inscrições na recepção da Fundação, por ordem de chegada. Limite de 5 participantes.

Nesta performance, os visitantes serão guiados por múltiplos espaços esquecidos do edifício e arredores da Fundação: servindo como condutor do público, um performer narrará um seleção de sonhos pessoais de Pablo Pijnappel, reunidos e anotados ao longo de anos. A caminhada apresenta-se como uma cartografia do subconsciente, o espaço mental onde o tempo não tem relógio, despertando a sensação irreal para o visitante de ser um sonho, mesclando sua consciência com o devaneio.

Dia 18 de novembro, domingo, às 18:30
Performance A Zona (The Zone). Inscrições na recepção da Fundação, por ordem de chegada. Limite de 5 participantes.

Dia 24 de novembro, sábado, às 18:30
Performance A Zona (The Zone). Inscrições na recepção da Fundação, por ordem de chegada. Limite de 5 participantes.

Dia 25 de novembro, domingo, às 18:30
Performance A Zona (The Zone). Inscrições na recepção da Fundação, por ordem de chegada. Limite de 5 participantes.

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Programação Paralela no espaço Bronze (Duque de Caxias, 444)

14 de novembro, quarta-feira, às 19:30
2008 Foi Um Ano Ruim — Performance, 30 min, 2017

No formato de uma projeção de slides analógicos de meio-formato, acompanhadas por um comentário narrativo pelo artista, a ação é inspirada pelas novelas 1933 Was A Bad Year por John Fante e — principalmente —pela (autobiográfica) Satori in Paris por Jack Kerouac. Nesta, publicada alguns anos antes do autor norte-americano morrer de cirrose, Kerouac reconta uma viagem à França que fizera então recentemente, à procura de sua ascendência francesa. Entretanto, irritado com os parisienses hostis, termina por anteceder sua partida, após beber litros de cerveja e conhaque durante três dias, desistindo de seu objetivo ou pretexto inicial.