“Tudo vem do nosso pátio” apresenta um recorte de gravuras assinadas somente por gaúchos

01.jul.20

“Tudo vem do nosso pátio, da nossa infância… Sempre fui ligado à terra, ao meu pátio. No Rio Grande do Sul, estou no colo da mãe…”.
(Iberê Camargo)

“Tudo vem do nosso pátio” ocupará o grande átrio do centro cultural com gravuras assinadas por 34 artistas gaúchos de diferentes trajetórias, matizes e gerações que participaram do projeto Artista Convidado. Muitos deles experimentaram, pela primeira vez, a técnica da gravura em metal na tradução de suas poéticas. Alguns voltaram ao seu lugar de origem para essa residência. Outros, mesmo vivendo na Capital, fizeram uma imersão na própria Fundação.

A partir da experiência no ateliê e da vivência com a arquitetura de Álvaro Siza, poderemos observar obras com referências ao edifício e seu entorno, ao Iberê e ao ofício da gravura, como nas imagens de Cristiano Lenhardt, Daniel Escobar, Jander Rama Maria Lucia Cattani, Marilice Corona, Luiz Eduardo Achutti, Rafael Pagatini e Walmor Corrêa.

Para dialogar com esses artistas, foram selecionadas gravuras e pinturas de Iberê Camargo realizadas, simultaneamente, entre os anos 1989 e 1992. Na pintura “No tempo” (1992), junto à “Ciclista” (1990), reaparece outro elemento icônico do artista, o “Carretel”, no mesmo quadro, tornando-se, assim, memória.

Artistas participantes: Iberê Camargo, Ariberto Filho, Carlos Pasquetti, Carlos Vergara, Cláudia Hamerski, Cristiano Lenhardt, Daniel Acosta, Daniel Escobar, Danúbio Gonçalves, Eduardo Haesbaert, Elaine Tedesco, Élida Tessler, Flávio Gonçalves, Gisela Waetge, Karin Lambrecht, Jander Rama, Jorge Menna Barreto, Lia Menna Barreto, Lucia Koch, Luiz Carlos Felizardo, Luiz Eduardo Achutti, Maria Lucia Cattani, Marilice Corona, Mauro Fuke, Michel Zózimo, Nathalia García, Nico Rocha, Rafael Pagatini, Regina Silveira, Rochelle Costi, Saint Clair Cemin, Teresa Poester, Vera Chaves Barcellos, Walmor Corrêa, Xadalu.