Performances

Artistas são chamados a explorar o cotidiano, as emoções e o indizível, articulando ideias e relações que estão além das dinâmicas de convivência socialmente construídas. O corpo e a arquitetura funcionam como agentes espaciais que se afetam mutuamente, desconstruindo noções de hierarquia e pontos de vista.

-
Performances

A Fundação Iberê apresenta a temporada de música de câmara. As apresentações ocorrem no primeiro domingo de cada mês, sempre às 17h, no auditório. Com curadoria de Érico Marques (GO), Lucas Brayner (PE), Henrique Amado (SP) e Nayane Nogueira (MG), os grupos são formados, em sua maioria, por músicos da Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (OSPA).

A entrada é gratuita, com retirada de senha uma hora antes de cada recital.

AGENDA DE CONCERTOS

6 de novembro | Domingo | 17h
Grupo: 
Um Duo de Três e Convidado
Programa:

Ange Bazzani
Suíte Colombiana
 Guabina em Pelotas
 Ventarrón

Johann Sebastian Bach
Nun komm’ der Heiden Heiland
BWV 659 (arr. Busoni)

S. Bach – Concerto Duplo para Violinos, BWV 1043
I –
 Allegro

Ludwig van Beethoven – Sinfonia n° 5
I –
 Allegro con brio

Alessandro Besozzi
Sonata em Ré maior
I – Allegro
III – Allegro

Claude Debussy
The Girl with the Flaxen Hair

Maurice Ravel
Ma Mère l’Oye (Mamãe Gansa)
V – Le Jardin Féerique (O jardim das fadas)

Theodore Lalliet
Terzetto, op 22
I – 
Moderato
II – Andante majestoso
III – Rondo: Allegro Moderato

 

4 de dezembro | Domingo | 17h
Tema: 
Especial de Natal

 

Sobre os curadores


Érico Marques – Natural de Goiânia, iniciou os estudos musicais aos 8 anos de idade. Aos 14, já viaja a Brasília (250 km de Goiânia) para fazer aula de oboé. Com 17 anos, mudou-se para São Paulo para cursar bacharelado em oboé, pela Universidade Estadual Paulista (UNESO). Em 2013, aos 19 anos, foi aceito na Academia de Música da Osesp. Como vencedor do prêmio Eleazar de Carvalho, ganhou intercâmbio na Royal Academy of Musica (UK). Foi oboista na Orquestra Sinfônica de Goiânia (2016); tocou na Orquestra Filarmônica de Goiás (2017) e, desde 2018, integra a OSPA.

Lucas Brayner – Natural de Recife (PE), iniciou seus estudos de piano na França, aos 7 anos de idade, com o professor Jean-Paul Marron e, dois anos depois, com Yves Gidrol. Formado pelo Conservatório de Paris, retornou ao Brasil para cursar bacharelado em piano na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Mestre em Práticas Interpretativas pela UFGRS, faz doutorado na mesma universidade, sob a orientação de Cristina Capparelli Gerling. Ao lado de Nayane Nogueira, forma o Duo Lune (piano 4 mãos), vencedor do 28° Concurso Nacional de Piano de Ituiutaba (2021). Atualmente, leciona piano no Curso de Extensão da UFGRS.

Nayane Nogueira – Nascida em Canápolis (MG), iniciou os estudos de piano aos 15 anos de idade, no Conservatório Estadual de Música de Ituiutaba. É bacharel em piano pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU) e mestre e doutora em Práticas Interpretativas pela UFGRS, e professora de teclado/piano no Instituto Federal do Rio Grande do Sul – Campus Porto Alegre.

Henrique Amado – Natural de São Paulo, iniciou os estudos de música aos 12 anos, na Escola Municipal de Música de São Paulo. Em 2007, ingressou no curso de Bacharelado em Flauta transversal da Universidade Estadual Paulista (Unesp). Cursou pós-graduação em regência nos anos de 2015 e 2016. Como flautista, integrou diversas orquestras, como:          Orquestra Sinfônica Jovem do Estado de São Paulo, Banda Sinfônica Jovem do Estado de São Paulo, Orquestra Experimental de Repertório – SP, Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto – SP, Orquestra doTheatro São Pedro – SP e, atualmente, a Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (OSPA).

15.dez-15.dez.19
16:30-17:30
Performances

Poetas Vivos é um coletivo cultural que surgiu em Porto Alegre no início de 2018 e hoje já conta com mais de 30 artistas que realizam performances e intervenções culturais no Rio Grande do Sul, Bahia, Acre, Rio de Janeiro e em processo de expansão para outros estados. Podem ser vistos em escolas, em apresentações de ruas e também manifestações.

No dia 15 de dezembro, dentro da programação Educativo Escuta, os artistas promovem uma batalha de poesias na Fundação Iberê.

Atividade indicada para todas as idades.

Data: 15 de dezembro
Horário: 16h30 às 17h30

16.dez-16.dez.18
17:00-18:00
Performances

Como parte dos programas públicos da exposição Subversão da Forma, a artista Julha Franz apresenta a performance MUTAÇÃO, explorando o imaginário de um corpo transformado e deformado a partir das condições naturais e sociais ao qual é submetido.

Julha parte de uma narrativa ficcional encenando o nascimento de uma criatura modificada que, aos poucos, sai do seu casulo e começa a adaptar-se ao espaço – reconhecendo seu novo corpo.

***

JULHA FRANZ
A partir da premissa da liberdade sexual e de gênero, Julha Franz tensiona limites através do próprio corpo. Seu trabalho busca criar novas formas de percepção do corpo e das identidades sociais impostas. Realizou residências artísticas nas cidades de Veneza, na Itália, no final de 2017, durante a Venice Internation Performance Art Week; em Buenos Aires, em 2015, no Club Cultural Matienzo, Residência Artística en Tecnologias Multimediales Interactivas para la Escena; e em 2014, também em Buenos Aires, na La Paternal Espacio Proyecto, que originou sua primeira exposição individual, chamada “MAL DEL OJO”. Participou de exposições coletivas, principalmente festivais de performance arte, como a VERBO – Galeria Vermelho, São Paulo, da qual participou em duas edições seguidas, em 2017 e 2018, respectivamente; e outras nas cidades de Santiago (CHI), Asunción (PAR), Rio de Janeiro (RJ), Uberlândia (MG), etc.

01.dez-02.dez.18
15:00-19:00
Performances

Composto pelos coreógrafos franceses Annie Vigier e Franck Apertet, o coletivo les gens d’Uterpan apresentará pela primeira vez no Brasil a performance Pièce en 7 morceaux, como parte dos programas da exposição Subversão da Forma, na Fundação Iberê.

O ponto de partida de Pièce en 7 morceaux é a célebre foto de Philippe Halsman (1951), mostrando Salvador Dalí rodeado por corpos que formam a imagem de um crânio. A performance parte dessas sete posições físicas, encenadas por um grupo de dançarinos que exploram os espaços expositivos que recebem a ação. O projeto já foi ativado anteriormente no Musée d’Art Moderne de la Ville de Paris (França, 2018); no MAXXI Museo nazionale delle arti del XXI secolo, Roma ( Itália, 2014); e no CAC Brétigny (França, 2009).

A performance ocorrerá nos dias 24 e 25 de novembro, e nos dias 1 e 2 de dezembro, sempre às 17h.

A performance é uma realização da Fundação Iberê em parceria com o Institut Français em Paris, Institut Français do Brasil, Consulado Geral da França em Sao Paulo, Aliança Francesa de Porto Alegre.

Annie Vigier e Franck Apertet, nascidos respectivamente em 1965 e 1966, trabalham em Paris desde 1994 sob o nome de les gens d’Uterpan. Os coreógrafos constroem um diálogo crítico entre contextos de performance, sistemas de espetáculos ao vivo, espaços e práticas artísticas. Intervindo em diferentes estruturas de exposição ou adaptando seu trabalho a elas, a dupla formula novas modalidades de aparições, produção e interpretação da dança. Sua interpretação da presença física questiona as posições ocupadas tanto pelo espectador (Parterre, 2009) como pelo coreógrafo (Caster, 2009) nesse processo. Além disso, iniciando colaborações entre trabalhadores de diferentes áreas da cultura, sua abordagem também integra as estruturas econômicas como um componente artístico do trabalho.

Aviso: algumas etapas dessa performance podem ofender a sensibilidade de um público jovem ou desinformado

24.nov-25.nov.18
15:00-19:00
Performances

Composto pelos coreógrafos franceses Annie Vigier e Franck Apertet, o coletivo les gens d’Uterpan apresentará pela primeira vez no Brasil a performance Pièce en 7 morceaux, como parte dos programas da exposição Subversão da Forma, na Fundação Iberê.

O ponto de partida de Pièce en 7 morceaux é a célebre foto de Philippe Halsman (1951), mostrando Salvador Dalí rodeado por corpos que formam a imagem de um crânio. A performance parte dessas sete posições físicas, encenadas por um grupo de dançarinos que exploram os espaços expositivos que recebem a ação. O projeto já foi ativado anteriormente no Musée d’Art Moderne de la Ville de Paris (França, 2018); no MAXXI Museo nazionale delle arti del XXI secolo, Roma ( Itália, 2014); e no CAC Brétigny (França, 2009).

A performance ocorrerá nos dias 24 e 25 de novembro, e nos dias 1 e 2 de dezembro, sempre às 17h.

A performance é uma realização da Fundação Iberê em parceria com o Institut Français em Paris, Institut Français do Brasil, Consulado Geral da França em Sao Paulo, Aliança Francesa de Porto Alegre.

Annie Vigier e Franck Apertet, nascidos respectivamente em 1965 e 1966, trabalham em Paris desde 1994 sob o nome de les gens d’Uterpan. Os coreógrafos constroem um diálogo crítico entre contextos de performance, sistemas de espetáculos ao vivo, espaços e práticas artísticas. Intervindo em diferentes estruturas de exposição ou adaptando seu trabalho a elas, a dupla formula novas modalidades de aparições, produção e interpretação da dança. Sua interpretação da presença física questiona as posições ocupadas tanto pelo espectador (Parterre, 2009) como pelo coreógrafo (Caster, 2009) nesse processo. Além disso, iniciando colaborações entre trabalhadores de diferentes áreas da cultura, sua abordagem também integra as estruturas econômicas como um componente artístico do trabalho.

Aviso: algumas etapas dessa performance podem ofender a sensibilidade de um público jovem ou desinformado

17.nov-25.nov.18
18:30-19:00
Performances

Como parte da programação em comemoração aos 10 anos de construção de seu edifício sede, a Fundação Iberê apresenta a mostra Zona de Crepúsculo, de Pablo Pijnappel. Quatro obras do artista e uma nova performance comissionada ocuparão a instituição, utilizando seus espaços menos regulares, dialogando com a premiada arquitetura do prédio de Álvaro Siza. De maneira quase que intervencionista, as obras tratarão o edifício como um centro de narrativas que usam seu principal traço arquitetônico, a rampa em espiral à la Guggenheim de Frank Lloyd Right, como uma alegoria visual do mecanismo da memória.

A mostra tem financiamento do Mondriaan Fund, fundo público que fomenta a produção e apresentação da arte e do patrimônio cultural da Holanda, localmente ou no exterior.

***

Nos dias 17, 18, 24 e 25/11, sempre a partir das 18:30h, acontecem sessões da performance A Zona (The Zone).

Inscrições na recepção da Fundação Iberê a partir das 14h, por ordem de chegada. Limite de 5 participantes.

Nesta performance, os visitantes serão guiados por múltiplos espaços esquecidos do edifício e arredores da Fundação: servindo como condutor do público, um performer narrará um seleção de sonhos pessoais de Pablo Pijnappel, reunidos e anotados ao longo de anos. A caminhada apresenta-se como uma cartografia do subconsciente, o espaço mental onde o tempo não tem relógio, despertando a sensação irreal para o visitante de ser um sonho, mesclando sua consciência com o devaneio.

***

PABLO PIJNAPPEL

Tendo a psicanálise e a literatura como pontos de partida habituais, as obras de Pablo Pijnappel são sem exceção meta-narrativas que combinam poeticamente identidades culturais, históricas e ancestrais, pelo prisma da memória. A linguagem sempre desempenha o papel principal, unindo os mecanismos mentais e o mundo, em instalações de vídeo, textos ou performances que estão na encruzilhada entre o cinema, a fotografia e os recessos de um romance.

Nascido em um subúrbio de Paris, Pijnappel cresceu no Rio de Janeiro e, mais tarde, estudou na Holanda. Agora vive e trabalha entre o Rio, Roterdã e Berlim. Já participou de inúmeras exposições coletivas e individuais em diversos espaços nas principais capitais da Europa e dos EUA, com destaque para o Centre Pompidou, Whitechapel Gallery, Konsthall Malmö, Artists Space, LACE, entre outros. Também fez parte da XXX Bienal de São Paulo.

***

PROGRAMAÇÃO FUTURA

17 de novembro, sábado
– 14:00: Abertura de Fontenay-aux-Roses, no Átrio da Fundação Iberê

– 18:30: Performance A Zona (The Zone). Inscrições na recepção da Fundação, por ordem de chegada. Limite de 5 participantes.

Nesta performance, os visitantes serão guiados por múltiplos espaços esquecidos do edifício e arredores da Fundação: servindo como condutor do público, um performer narrará um seleção de sonhos pessoais de Pablo Pijnappel, reunidos e anotados ao longo de anos. A caminhada apresenta-se como uma cartografia do subconsciente, o espaço mental onde o tempo não tem relógio, despertando a sensação irreal para o visitante de ser um sonho, mesclando sua consciência com o devaneio.

Dia 18 de novembro, domingo, às 18:30
Performance A Zona (The Zone). Inscrições na recepção da Fundação, por ordem de chegada. Limite de 5 participantes.

Dia 24 de novembro, sábado, às 18:30
Performance A Zona (The Zone). Inscrições na recepção da Fundação, por ordem de chegada. Limite de 5 participantes.

Dia 25 de novembro, domingo, às 18:30
Performance A Zona (The Zone). Inscrições na recepção da Fundação, por ordem de chegada. Limite de 5 participantes.

***

Programação Paralela no espaço Bronze (Duque de Caxias, 444)

14 de novembro, quarta-feira, às 19:30
2008 Foi Um Ano Ruim — Performance, 30 min, 2017

No formato de uma projeção de slides analógicos de meio-formato, acompanhadas por um comentário narrativo pelo artista, a ação é inspirada pelas novelas 1933 Was A Bad Year por John Fante e — principalmente —pela (autobiográfica) Satori in Paris por Jack Kerouac. Nesta, publicada alguns anos antes do autor norte-americano morrer de cirrose, Kerouac reconta uma viagem à França que fizera então recentemente, à procura de sua ascendência francesa. Entretanto, irritado com os parisienses hostis, termina por anteceder sua partida, após beber litros de cerveja e conhaque durante três dias, desistindo de seu objetivo ou pretexto inicial.